O presidente Jair Bolsonaro nega a possibilidade de redução dos salários dos servidores públicos, como vem sendo discutido, inclusive, no Congresso Nacional, como medida de combater a crise na economia, em decorrência da pandemia de Coronavírus.
Segundo o ministro da economia, Paulo Guedes, “o presidente Jair Bolsonaro não aceita falar disso”. Por outro lado, Guedes defende o congelamento de salários dos servidores por dois anos, no sentido de auxiliar na estabilização da economia.
De acordo com reportagem do O Globo, em reunião, por videoconferência, com deputados do DEM, no último domingo, 5 de abril, o eventual corte de salários pode causar um efeito deflacionário. Por outro lado, o congelamento permitiria a mesma economia, sem cair no mesmo risco de deflação.
A equipe econômica do governo chegou a elaborar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) com o objetivo de reduzir os salários dos funcionários públicos em 25% , com equivalente redução de trabalho.
A previsão de Guedes é de que a crise econômica decorrente da pandemia dure de três a quatro meses.