Com aplicativos cobrando até 30% dos estabelecimentos e remunerando mal os entregadores eles se uniram e devem criar a própria cooperativa.
Entregadores de aplicativos se mobilizaram nas últimas semanas para pressionar grandes empresas como iFood, Uber Eats e Rappi a aumentar o valor das corridas e melhorar as condições de trabalho.
A segunda paralisação nacional do Breque dos Apps ocorreu no sábado (25) em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Vitória, Porto Alegre e Rio Branco.
Parte dos entregadores tenta criar um caminho alternativo para melhorar de vida — querem fundar uma cooperativa, com seu próprio aplicativo de entrega, para trabalhar “sem patrão”.
O processo de criar uma cooperativa para concorrer com grandes plataformas de entrega, no entanto, não é simples nem barato.
Apenas o desenvolvimento inicial de um aplicativo enxuto do tipo custa cerca de R$ 500 mil, segundo pessoas do setor.
Para tentar transformar a ideia em realidade, os Entregadores Antifascistas contam com o apoio voluntário de advogados a programadores de plataforma.
Uma das ideias por trás desse movimento é que os trabalhadores se apropriem da lógica da plataforma, usando os algoritmos em seu favor.
Cooperativas na Europa são inspiração
Os Entregadores Antifascistas têm buscado inspiração em cooperativas de entrega que já existem no exterior.
É o caso da Mensakas, criada em Barcelona a partir de um movimento grevista contra a Deliveroo (empresa de entregas forte na Europa) em 2017.
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