Nesta quinta-feira, em comunicado, a Comissão Europeia recomenda aos seus países que suprimam as fronteiras internas até 15 de junho de 2020 e prolonguem até 30 de junho de 2020 a restrição temporária às viagens não essenciais para a UE.
Mas, para países de fora do bloco, a abertura será gradual e uma primeira lista de nacionalidades começará a vigorar a partir de 1 de julho, quando as fronteiras externas do bloco serão reabertas de forma parcial.
O critério principal para a inclusão de um país é o de saber se o governo controla ou não o surto e se a taxa de transmissão ainda mostra uma aceleração.
Uma lista será elaborada a partir de agora pelos governos.
Mas Bruxelas sugere que três critérios sejam levados em conta:
– O número de novas infecções e número de casos por 100.000 habitantes;
– A tendência na taxa de novas infecções;
– A resposta do país à COVID-19, levando em conta a disponibilidade informações sobre aspectos como testes, vigilância, rastreamento de contatos, contenção, tratamento e relatórios.
O Brasil não atende a praticamente nenhum desses critérios e, segundo diplomatas europeus ouvidos pelo colunista da Folha de S. Paulo, a primeira lista de países deve ser fechada sem a inclusão dos brasileiros.